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Advogado de Trump critica pedido de Moraes sobre megaoperação

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O advogado Martin De Luca, que representa a Trump Media & Technology Group, empresa do presidente dos EUA, Donald Trump, e a plataforma de vídeos Rumble no processo movido contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Justiça dos Estados Unidos, criticou nesta quinta-feira (30) a decisão do magistrado de convocar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e os chefes das polícias do estado para explicarem a operação contra o Comando Vermelho.

“É difícil imaginar uma inversão de justiça mais grotesca”, escreveu De Luca em postagem no X.

A declaração foi feita após Moraes, que assumiu temporariamente a relatoria da ADPF 635 – conhecida como “ADPF das Favelas” -, determinar que o governador e a cúpula da segurança do Rio prestem informações detalhadas sobre a megaoperação que resultou em 119 mortos e 113 criminosos presos. O ministro quer saber se houve proporcionalidade no uso da força, número de agentes envolvidos, tipo de armamento utilizado e medidas de perícia adotadas.

De acordo com o despacho, Castro deverá comparecer à audiência marcada para a próxima segunda-feira (3), acompanhado do secretário de Segurança Pública, Victor Santos; do comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira; e do delegado-geral da Polícia Civil, Felipe Curi. Também serão ouvidos o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, o procurador-geral de Justiça e o defensor público-geral do estado.

Em sua publicação, De Luca disse que “parece inacreditável, mas é verdade. Alexandre de Moraes está agora investigando o governador do Rio de Janeiro, alinhado a Bolsonaro, e os policiais que lideraram a maior operação contra o Comando – a mesma facção criminosa que os EUA consideram designar como organização terrorista estrangeira”. Ele acrescentou que o ministro, “sancionado pelos EUA por censura, perseguição a Jair Bolsonaro, prisão de seus apoiadores e até por atingir dissidentes e americanos em solo dos EUA”, agora mira as autoridades que combateram um dos grupos mais violentos da América Latina.

Enquanto o Comando Vermelho usa “drones, granadas e fuzis de uso militar para manter comunidades como reféns”, escreveu De Luca, “a prioridade de Moraes é investigar aqueles que arriscaram suas vidas para proteger o público”.

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