Uma onda conservadora, impulsionada pela insatisfação com a segurança e a economia, leva à eleição de presidentes de direita no Chile, Argentina e Bolívia. O movimento, visto como uma reação a governos de esquerda, sinaliza uma tendência política que pode influenciar as eleições no Brasil em 2026.
O que é essa nova onda conservadora na América Latina?
É a eleição de presidentes de direita em países que antes tinham governos de esquerda. A recente vitória de José Antonio Kast, no Chile, se soma a líderes como Javier Milei, na Argentina, e Rodrigo Paz, na Bolívia. Eles ganharam força com um discurso focado em mais segurança, ordem e economia de mercado, aproveitando o desgaste e a frustração popular com a gestão de seus antecessores.
Por que essa mudança política está acontecendo agora?
A principal razão é a frustração dos eleitores com problemas que afetam o dia a dia, como a violência urbana, o crime organizado e a instabilidade econômica. Governos de esquerda não conseguiram entregar os resultados esperados nessas áreas, abrindo espaço para candidatos que prometem uma abordagem mais dura contra a criminalidade e políticas econômicas mais liberais.
De que forma esse cenário pode impactar o Brasil?
Especialistas acreditam que o Brasil pode seguir a mesma tendência nas eleições presidenciais de 2026. A pauta da segurança pública já se mostrou decisiva em eleições passadas e segue como uma grande preocupação da população. Se o governo atual não apresentar resultados positivos na economia e na segurança, a chance de um candidato de direita ganhar força com esse discurso aumenta.
Como fica o mapa político da América Latina com essas mudanças?
O continente está dividido. Enquanto Chile, Argentina, Bolívia, Paraguai, Equador e Peru têm governos de direita, o Brasil, ao lado de Colômbia e Uruguai, é governado pela esquerda. Essa divisão isola governos como o de Nicolás Maduro na Venezuela, que agora enfrenta mais pressão de vizinhos alinhados aos Estados Unidos. O Brasil se torna a principal trincheira da esquerda na região.
O voto tem sido puramente ideológico?
Não necessariamente. Analistas apontam que o eleitor está votando mais com base na frustração do que na ideologia. A alternância de poder funciona como uma “punição” a governos que não entregam o que prometeram em áreas como emprego, inflação e segurança. Em um mundo hiperconectado, a percepção de fracasso se espalha rápido, tornando os ciclos políticos mais curtos e instáveis.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
- Avanço da direita na América Latina, com foco na segurança, sinaliza tendência para o Brasil
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