O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (25), por meio das redes sociais, que acompanha a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a oitava cirurgia decorrente do atentado sofrido em 2018. Na publicação, ele critica o que classificou como excesso de restrições e aparato policial durante o período hospitalar, especialmente em pleno Natal.
O ex-presidente segue internado sob vigilância de dois agentes da Polícia Federal, 24h por dia, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Cirurgia de Bolsonaro termina sem problemas e médicos cogitam novo procedimento para tratar soluços
Segundo Carlos Bolsonaro, a movimentação em torno do procedimento “ultrapassa qualquer limite razoável” e cria um ambiente que ele descreve como intimidatório e proposital. O vereador também destacou a resistência física do pai, lembrando que Bolsonaro, aos 70 anos, enfrenta praticamente uma cirurgia por ano desde a tentativa de assassinato.
Na mensagem, Carlos afirma ainda que chegaram a ser impostas restrições incomuns a acompanhantes, mencionando a proibição do uso de objetos pessoais, como relógio de pulso, o que, segundo ele, faz parte de uma rotina de limitações que “se repete dia após dia”. O tom da publicação se intensifica ao mencionar o simbolismo da data, com referência direta ao Natal e aos valores cristãos, além de críticas ao que chama de perseguição persistente contra o ex-presidente.
Apesar das críticas políticas e institucionais relatadas na postagem, o boletim médico divulgado nesta quinta-feira (25)informa que Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de herniorrafia inguinal bilateral, realizada conforme o previsto e sem intercorrências
De acordo com a equipe médica, o ex-presidente segue em cuidados pós-operatórios, com uso de analgésicos, fisioterapia motora e medidas de prevenção de trombose venosa. O boletim também informa que Bolsonaro passa por otimização do tratamento clínico dos soluços persistentes, com avaliação sobre a necessidade de novo procedimento nos próximos dias
A nota é assinada pelos médicos Cláudio Birolini, Leandro Echenique, Brasil Caiado e pelo diretor-geral Allisson B. Barcelos Borges.
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