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Governo Lula Anuncia Medida Sem Impacto Enquanto Inflação Dispara

Isenção não reduz preços e favorece a elite, enquanto inflação alimentar segue alta

O governo Lula anunciou recentemente a isenção de impostos sobre alguns produtos alimentícios, vendendo a medida como uma forma de reduzir o custo de vida dos brasileiros. No entanto, uma análise mais profunda mostra que essa decisão não trará alívio significativo para a população, beneficiando, na prática, os mais ricos e não os trabalhadores que mais sofrem com a inflação.

1. A isenção afeta menos de 1% das importações

O principal argumento do governo é que a medida reduziria os preços dos alimentos no Brasil. No entanto, menos de 1% dos produtos alimentícios consumidos no país são importados, o que torna a isenção ineficaz para controlar a alta dos preços. A maioria dos alimentos consumidos no Brasil é produzida internamente, e os custos de produção, transporte e comercialização continuam subindo, tornando essa isenção praticamente irrelevante para o consumidor comum.

2. A desvalorização do real encarece os alimentos

Outro fator ignorado pelo governo é o impacto da desvalorização do real na economia. Desde o início da atual gestão, o Brasil perdeu credibilidade no cenário internacional, o que fez o dólar disparar.

Com o real enfraquecido, produtores preferem exportar seus produtos, pois conseguem valores muito mais altos no mercado externo. Um exemplo prático:

  • Se um produtor pode vender uma caixa de ovos nos EUA por US$ 3,00, esse valor que antes representava R$ 9,00, hoje equivale a R$ 16,00.
  • Com isso, o produtor opta por vender para o exterior, reduzindo a oferta no mercado interno, o que faz os preços subirem ainda mais.

O resultado? O pobre continua pagando caro, enquanto grandes exportadores lucram cada vez mais.

3. Quem realmente se beneficia com essa isenção?

A lista de produtos isentos inclui itens que são consumidos prioritariamente pela elite, como cortes específicos de carne bovina e cafés especiais.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais desses insumos, e a isenção se aplica justamente a bens de luxo importados, como cortes nobres de carne e cafés gourmet. Ou seja, enquanto o governo tenta vender essa ação como um alívio para os mais pobres, quem realmente ganha são os consumidores de alto poder aquisitivo.

4. Medida populista sem impacto real para a população

Essa isenção de impostos não passa de uma jogada política para tentar conter a queda de popularidade do presidente. Com a economia enfraquecida e a inflação corroendo o poder de compra, a medida surge como uma tentativa desesperada de melhorar a imagem do governo.

No entanto, não há qualquer garantia de que os preços cairão, e a realidade para o brasileiro comum continua sendo de aumento do custo de vida, insegurança alimentar e poder de compra reduzido.

Conclusão

A nova isenção de impostos não é uma solução para o alto custo dos alimentos no Brasil. Enquanto o governo foca em medidas populistas e sem impacto real, os preços seguem altos, a fome aumenta e os brasileiros continuam pagando caro por itens básicos.

Se a intenção fosse realmente aliviar a inflação alimentar, o governo deveria investir em medidas para fortalecer a produção interna, estabilizar o câmbio e reduzir custos logísticos. Do contrário, o trabalhador continuará pagando a conta enquanto a elite se beneficia.

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