Paralisação na Educação Exige Respostas do Governo Estadual sobre Salários e Condições de Trabalho
A greve dos professores da rede estadual do Rio Grande do Norte, deflagrada nesta terça-feira (25), expõe a crise na gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). A categoria, insatisfeita com a falta de diálogo e o não cumprimento de reajustes salariais, decidiu interromper as atividades até que suas reivindicações sejam atendidas.
Durante a assembleia, os professores aprovaram uma contraproposta para o Piso Salarial de 2025, exigindo um reajuste de 6,27% a partir de março, além do pagamento do retroativo acumulado entre janeiro e fevereiro. A decisão será formalizada ao governo por meio de ofício, enquanto manifestações e atos públicos estão sendo organizados para pressionar a administração estadual.
Além das questões salariais, a categoria também denuncia o sucateamento das escolas, a falta de estrutura adequada para ensino e a defasagem no quadro de profissionais, problemas que já vêm se acumulando ao longo dos anos. A governadora Fátima Bezerra, que construiu sua trajetória política com base na defesa da educação, agora enfrenta forte resistência dentro da própria classe que a elegeu.
Com a greve já em curso, o impacto na rotina dos alunos da rede pública é imediato, deixando milhares de estudantes sem aulas e comprometendo o calendário escolar. A expectativa agora é pela resposta do governo estadual e pela possibilidade de negociação para evitar que a paralisação se estenda por tempo indeterminado.
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