O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes agradeceu nesta sexta-feira (12) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo “empenho” para retirá-lo da Lei Magnitsky. Moraes classificou a decisão dos Estados Unidos como uma “vitória do Judiciário brasileiro”.
“A verdade, com o empenho do presidente Lula e de toda a sua equipe, prevaleceu. E nós podemos dizer, dizer com satisfação, com humildade, mas com satisfação, que foi uma tripla vitória, a vitória do judiciário brasileiro, da soberania nacional e da democracia”, disse Moraes durante a cerimônia de lançamento do canal SBT News, em São Paulo.
Em resposta, Lula afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, deu um presente de aniversário a Moraes, que faz 57 anos neste sábado (13). “A segunda boa notícia é que o Silvio Santos faria 95 anos [nesta sexta, 12] e o Alexandre de Moraes faz 35 amanhã [sábado, 13]”, disse o mandatário em tom de brincadeira.
“O Trump deu de presente para ele o reconhecimento de que não era justo o presidente de outro país punir um ministro da Suprema Corte por cumprir com a Constituição brasileira”, acrescentou.
O petista relatou a conversa que teve com o republicano sobre a sanção aplicada contra o ministro e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes.
“Na conversa que eu tive com Trump ele perguntou: ‘É bom para você [a retirada das sanções]? E eu falei: Não é bom para mim, é bom para o Brasil e para a democracia brasileira. Aqui você está tratando de amigo para amigo, mas de nação para nação”, afirmou Lula.
Moraes lembrou que pediu a Lula, em julho, que não ingressasse com nenhuma ação contra a aplicação da Magnitsky. “Porque eu acreditava — como continuei acreditando e hoje ficou muito claro — que quando a verdade, quando chegasse às autoridades norte-americanas, prevaleceria”, enfatizou o ministro.
O chefe do Executivo comemorou a “vitória” de Moraes. “Eu fiquei muito feliz, menos do que você, mas fiquei muito feliz com o reconhecimento e ainda faltam mais pessoas. A tua vitória, Alexandre, é a vitória da democracia brasileira”, disse o presidente.
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