O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou neste domingo (12) que os 48 reféns podem ser libertados de Gaza a “qualquer momento”, embora ainda não se saiba o momento oficial em que a libertação deles começará na Faixa de Gaza.
Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, havia dito que o país está preparado para receber imediatamente os 48 reféns.
“Israel está preparado e pronto para receber todos os nossos reféns imediatamente”, comunicou o premiê após conversas com o coordenador israelense para assuntos de reféns, Gal Hirsch.
Hirsch garantiu que “os preparativos para a repatriação dos reféns vivos”, que, segundo estimativas, são cerca de 20 pessoas, haviam sido concluídos.
No entanto, ainda não está claro se o processo começará nesta noite, na madrugada ou na manhã de segunda-feira, coincidindo com a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Israel.
- Quem são os 20 reféns que Israel acredita estarem vivos?
Em relação aos mortos, cerca de 28 cativos — embora exista a possibilidade de que nem todos os corpos tenham sido localizados —, o coordenador disse que os preparativos para sua repatriação pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha também foram concluídos e que eles serão transferidos “respeitosamente” para o Instituto de Medicina Legal, a fim de identificar seus restos mortais.
Por outro lado, prisioneiros e detentos palestinos a serem libertados já estão na prisão de Ofer, na Cisjordânia, e na de Ketziot, no sul de Israel, de onde serão repatriados para a Faixa de Gaza e outros países.
Milhares de funcionários do serviço penitenciário de Israel trabalharam desde a noite de sexta-feira para transferir prisioneiros palestinos que serão libertados para as prisões de Ofer e Ketziot.
A lista dos que serão libertados não inclui figuras proeminentes pedidas pelo Hamas como Marwan Barghouti — preso em 2002 durante a segunda intifada e visto por muitos palestinos como o sucessor de Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina — nem Ahmed Saadat, ex-secretário geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina.
O cessar-fogo alcançado por Israel e Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira, estabeleceu um prazo de 72 horas para que o Hamas e outros grupos terroristas palestinos libertem os reféns.
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