A recente suspensão das linhas de financiamento do Plano Safra 2024/2025 pelo governo Lula reacendeu o embate entre o Palácio do Planalto e o setor agropecuário. Desde a campanha eleitoral de 2022, quando Lula chamou o agro de “fascista”, a relação entre o governo petista e os produtores rurais tem sido marcada por hostilidade e desconfiança. Agora, com a paralisação das contratações de crédito rural, o agronegócio vê mais um golpe direto vindo do governo federal.
A medida, anunciada em 20 de fevereiro de 2025, suspende novas contratações de financiamentos subvencionados pelo Plano Safra, exceto para pequenos produtores do Pronaf. O impacto imediato será sentido por médios e grandes produtores, responsáveis por uma parcela significativa da produção de alimentos no Brasil e no Rio Grande do Norte, estado com forte presença agrícola.
Decisão política e impacto na produção de alimentos
Com a justificativa de ajustes fiscais e alta da Selic, o governo Lula deixa o agro à mercê da instabilidade econômica. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) já criticou a decisão, alegando que o governo age com irresponsabilidade fiscal e política, punindo um dos setores que mais sustentam a economia brasileira.
A suspensão do crédito inviabiliza o financiamento da produção, impactando diretamente a oferta de alimentos e podendo resultar no aumento de preços para o consumidor final. Especialistas alertam que o agronegócio precisa de previsibilidade para operar e continuar abastecendo o mercado nacional e internacional.
No Rio Grande do Norte, a decisão pode trazer efeitos devastadores para os produtores rurais, que dependem dos financiamentos para investir em maquinário, insumos e tecnologia. Sem crédito, muitos podem abandonar suas lavouras ou reduzir drasticamente a produção, comprometendo a economia do estado e aumentando a inflação dos alimentos.
O agro não esquece
A relação do governo Lula com o agronegócio sempre foi conflituosa. Durante a campanha de 2022, o petista não escondeu sua aversão ao setor, chamando produtores de “fascistas” e promovendo uma narrativa de confronto. Agora, na prática, as ações do governo seguem a mesma linha, dificultando o desenvolvimento do setor e restringindo políticas essenciais para sua manutenção.
Enquanto o governo fecha as portas para o financiamento da produção de alimentos, o Brasil pode enfrentar uma nova onda de encarecimento de produtos essenciais, penalizando diretamente o consumidor.
O agronegócio, um dos motores da economia nacional, segue resistindo, apesar da perseguição governamental. A suspensão dos créditos do Plano Safra se soma a uma série de decisões que impõem barreiras ao desenvolvimento do setor, reforçando o embate ideológico entre o governo petista e um dos setores mais produtivos do país.
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