A Pague Menos apresentou um lucro de R$ 75,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, com um crescimento de 85,4%. No mesmo período, as receitas atingiram R$ 3,85 bilhões, uma alta anual de 17,8%.
O custo das mercadorias vendidas foi de R$ 2,61 bilhões, alta anual de 16,8%. Com isso, o lucro bruto — diferença entre receita e custos — ficou em R$ 1,24 bilhão no trimestre, alta de 20%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado somou R$ 260,1 milhões no trimestre, alta anual de 36,4%. A margem Ebitda ajustada saiu de 5,4% há um ano, para 6,3% no último trimestre.
De acordo com a companhia, o resultado foi tão forte que a margem Ebitda do terceiro trimestre superou a registrada no segundo, algo atípico, considerando a sazonalidade de margens mais altas no segundo trimestre por conta da pré-alta.
Os números do Ebitda consideram a antiga norma contábil IAS 17, usada pela companhia na divulgação e avaliação própria. Já pela norma IFRS 16, o Ebitda ajustado somou R$ 383,5 milhões entre julho e setembro, alta de 24,4% na base anual.
O resultado financeiro (IFRS 16) ficou negativo em R$ 175,8 milhões no trimestre, alta anual de 35,4%. O desempenho é explicado pela piora de 26,8% nas despesas financeiras, que atingiram R$ 231,9 milhões.
A companhia encerrou setembro com uma dívida líquida (somada às antecipações) de R$ 2,06 bilhões, ante a dívida de R$ 1,95 bilhão apresentada no final do segundo trimestre. Por outro lado, a alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu de 2,6 vezes para 2,5 vezes, na mesma base de comparação.
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