Governo não cumpre acordo e atendimento na UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia é interrompido em pleno Carnaval
Mossoró (RN) – A crise na saúde pública do Rio Grande do Norte se agrava com a paralisação dos médicos da UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, devido ao não pagamento de salários e descumprimento de acordos por parte do governo estadual. A interrupção dos serviços acontece em um momento crítico, durante o Carnaval, período de alta demanda nos hospitais por conta do aumento de acidentes e emergências.
A situação foi denunciada pelo blog Ismael Sousa e repercutida pelo deputado federal General Girão, que criticou a administração da governadora Fátima Bezerra, apontando falhas na gestão da saúde pública. De acordo com Girão, a saúde na região Oeste do RN está em colapso, com unidades hospitalares enfrentando dificuldades por falta de repasses financeiros.
Crise também atinge o Hospital de Assú
Além do HRTM, há relatos de que médicos do Hospital de Assú também sofrem com atrasos salariais, comprometendo a assistência a pacientes graves. O cenário agrava ainda mais a situação dos potiguares, que precisam de atendimento hospitalar em meio às festividades de Carnaval.
O Hospital Regional Tarcísio Maia é referência no atendimento de urgência e emergência na região Oeste do RN, e a paralisação dos médicos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) representa um sério risco para pacientes que necessitam de cuidados intensivos.
Governo do RN ainda não se pronunciou sobre a crise
Até o momento, não houve um posicionamento oficial do governo estadual sobre a paralisação dos médicos. A falta de pagamento a profissionais da saúde tem sido um problema recorrente na gestão pública do estado, gerando insatisfação e instabilidade no setor.
Com o aumento da demanda hospitalar durante o Carnaval, especialistas alertam para o risco de superlotação e colapso no sistema de saúde, caso o impasse não seja resolvido urgentemente.
O Natal 24Horas segue acompanhando os desdobramentos do caso e trará novas atualizações assim que houver um posicionamento oficial das autoridades responsáveis.
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