Início Brasil Trump pressiona Lula sobre Alexandre de Moraes e ameaça com sanções

Trump pressiona Lula sobre Alexandre de Moraes e ameaça com sanções

Casa Branca aumenta pressão sobre o Brasil sob alegação de censura

Após os Estados Unidos emitirem um comunicado oficial criticando a atuação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o ex-presidente norte-americano Donald Trump aguarda um posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o caso. Caso o governo brasileiro não atenda às expectativas da Casa Branca, novas sanções podem ser impostas, não apenas contra Moraes, mas também contra o próprio governo Lula.

EUA querem isolar Alexandre de Moraes

A movimentação norte-americana visa pressionar o Brasil sob a alegação de que medidas adotadas pelo ministro do STF configuram censura. A Casa Branca aposta que uma possível sanção internacional pode levar autoridades brasileiras a recuarem e a isolarem Moraes dentro do cenário político e jurídico nacional.

Porém, a expectativa é que Lula mantenha seu apoio ao ministro. Recentemente, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Jair Bolsonaro no Inquérito do Golpe, o presidente brasileiro fez declarações públicas exaltando Moraes e o trabalho do Judiciário.

“Ninguém, nem esses produtores das plataformas [indireta a Elon Musk] que pensam que mandam no mundo, vai fazer com que a gente mude de rumo nesse país. Não adianta ameaçar pela Justiça, não adianta perseguir Alexandre de Moraes”, afirmou Lula.

O presidente também elogiou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pela denúncia contra os envolvidos na tentativa de golpe.

A situação aumenta a tensão diplomática entre os dois países, e tanto Trump quanto Lula dão sinais de que não pretendem recuar.

Reação do Itamaraty e tensão diplomática

O comunicado norte-americano pegou o Ministério das Relações Exteriores de surpresa. Até então, o Itamaraty acreditava que as relações entre Brasil e Estados Unidos estavam sendo conduzidas de forma estável.

Em resposta, o governo brasileiro divulgou uma nota oficial rejeitando qualquer tentativa externa de interferência em decisões judiciais do país:

“O governo brasileiro recebe, com surpresa, a manifestação veiculada hoje pelo Departamento de Estado norte-americano a respeito de ação judicial movida por empresas privadas daquele país para eximirem-se do cumprimento de decisões da Suprema Corte brasileira.

O governo brasileiro rejeita, com firmeza, qualquer tentativa de politizar decisões judiciais e ressalta a importância do respeito ao princípio republicano da independência dos poderes, contemplado na Constituição Federal brasileira de 1988.”

Além do governo, ministros do STF também foram pegos de surpresa pela nota dos Estados Unidos. O cenário político segue incerto, e novas movimentações podem definir o futuro das relações entre Brasil e EUA.

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